I V
meu jardim do seridó também não vou culpar eles
te deixei mas tenho dó tanto tempo longe deles
de quem te deixou também com a malvada distância
e hoje vive a reclamar pensamentos de loucuras
não se deve abandonar lembrando das aventuras
aquilo que te faz bem que tivemos na infância
II VI
eu me afastei de ti eu nunca fui da cidade
porém nunca esqueci morava na liberdade
o seu verdor tão sombrio tão perto dos animais
quando eu era mais moço lembro os pés de juazeiros
tomava banho no poço fui feliz o tempo inteiro
que tinha na curva do rio junto aqueles manguerais
III VII
tanta lembrança que fica passe os anos que passar
de cima da oiticica vou querer sempre lembrar
eu dava pulo incrível daquela minha juventude
quando eu te deixei um dia como é que eu posso esquecer
eu pensei que poderia tantas horas de lazer
voltar o mais breve possível que tive naqueles açudes
IV VIII
mas não voltei na verdade um lugar muito bonito
buscando essa felicidade sempre que posso visito
muitos ali se perderam e graças a Deus com sorte
nessa maluca entrega ó meu jardim aplaudido
acho até que meus colegas do seridó tão querido
de mim já se esqueceram meu Rio Grande do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário