I V
eu tenho muito saudade quem não tinha alguma coisa
da minha infância querida o vizinho podia emprestar
daquelas grandes famílias mesmo que fosse dinheiro
toda tarde reunidas ninguém sabia enganar
na varanda da sua casa havia um compromisso
da maneira divertida de todo mundo respeitar
ali todo mudo tinha sempre o espaço do outro
boa qualidade de vida para ninguém se magoar
II VI
ninguém tonha celular toda criatura andava a pé
e muito menos maldade com a maior euforia
não havia televisão não havia carro e moto
nem computador na verdade em nenhuma moradia
para atrapalhar a vida ninguém invejava ninguém
daquela comunidade era uma vida tão sadia
que o propósito principal me lembro que dificilmente
era ter felicidade uma pessoa adoecia
III VII
toda noite a gente ia a gente ia para cidade
na casa de um vizinho na maior satisfação
para saber das novidades para festa ou para feira
e tomar um cafezinho sem nenhuma perturbação
se via toda criançada pela falta de dinheiro
brincando pelos caminhos ninguém fazia reclamação
aquilo não deixava de ser mas todo mundo carregava
uma forma de carinho muito amor no coração
IV VIII
todo mundo era unido hoje tudo é diferente
não havia desavença cada um com sua avareza
uma alegria de viver só ver o lado material
que fazia a diferença que o outro tem com certeza
as famílias rezavam juntas tenho saudade daquela vida
aumentando as suas crenças em meio há tanta beleza
cada uma ajudando a outra sem esquecer a liberdade
sem esperar a recompensa daquela linda natureza
essa é pra você Dagmar
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