sábado, 19 de janeiro de 2013

A SOMBRA DO JOAZEIRO

ai que saudade daquela vida tão boa
quando eu brincava na sombra do joazeiro
com meus irmãos que também me estimavam
aquilo sim era um viver verdadeiro

eu fui criado com a maior liberdade
filho querido gostava de assobiar
pular no rio pegar peixe com tarrafa
no mesmo rio onde aprendi a nadar

nunca esqueço do meu cavalo de pau
montado nele corria atrás das galinhas
mamãe brigava eu saia gargalhando
fazia parte da infância que eu tinha

campinas verdes vivem na minha memória
onde eu corria pra me banhar no riacho
o estilingue pendurado no pescoço
daquilo tudo hoje tão longe me acho


mais uma sem melodia

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