I V
há quem me dera voltar tem dia que eu me lembro
para aquela vegetação da cantiga do cancão
ver todo mundo feliz da horta que mamãe tinha
sem nenhuma confusão de cebola e manjericão
as famílias se abraçando daqueles galos de campinas
na mais completa união ensaiando uma canção
ali,eu tive uma infância em cima da algaroba
cheia de realização verde em toda extensão
II VI
tenha saudade da época da jurema toda florada
que apanhava feijão recebendo aquela invasão
da arapuca que pegava de abelhas de toda espécie
os passarinhos no chão aproveitando a estação
do jumento com cangalha para ser sincero mesmo
para ir buscar ração tudo me traz recordação
do caminho do açude como era maravilhoso
branquinho de algodão assar milho no fogão
III VII
as flores daquela caatinga atravessava o rio
tinha uma nova emoção na maior satisfação
por que era diferente para buscar melancia
de qualquer outra região lá perto do boqueirão
me lembro quando pegava é muito gratificante
água lá no cacimbão lembrar daquela comunhão
ninguém pode imaginar parece que passa um filme
o quanto eu amo meu Sertão na sua imaginação
IV VIII
as brincadeiras sadias o meu Sertão,é meu sonho
de bola,lá no oitão uma fonte de inspiração
as risadas mais gostosas mesmo que o tempo tenha
aquilo era diversão te causado devastação
depois corria na barragem eu nunca irei deixar
no banho da animação de ter por Ele,paixão
só Deus sabe o que sinto te amar sempre nessa vida
por que conhece meu coração vai ser a minha missão
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